Mas situação em 2010 exige atenção. Dados de até março apontam que, se a média do primeiro trimestre se mantiver, país terá aumento de casos.
O país apresentou até março deste ano 2.798 casos de malwares localizados especificamente em URLs, não contabilizando worms e bots/botnets. Se mantiver essa média trimestral, o Brasil pode, pela primeira vez em quatro anos, quebrar o ciclo de redução desse tipo malware.
A informação foi apresentada pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br) nesta terça-feira (11/5) durante a 4ª edição do Simpósio Operacional de Combate a Crimes Eletrônicos (CeCOS IV) do Anti-Phishing Working Group (APWG). O evento continua em São Paulo até o dia 13 de maio e conta com a participação de especialistas internacionais da área de segurança eletrônica.
Segundo os dados, apresentados durante palestra de Cristiane Hoepers, gerente-geral do Núcleo de Informação e Coordenação (NIC.br), órgão ligado ao CGI.br, em 2006 foram encontrados 25.087 casos de infecção de computadores, número que caiu para 19.981 em 2007. Em 2008, foram 17.376 e, em 2009, 10.864 casos.
Copa exige atenção
Mas os internautas devem ficar atentos também a outros tipos de malwares, principalmente os que são enviados por e-mails, domínios e arquivos. “Os usuários devem estar cada vez mais atentos, sobretudo com e-mails e links desconhecidos de datas comemorativas ou temas muito comentados, por exemplo, links sobre a Copa do Mundo”, afirmou Hoepers.
Outro destaque importante da pesquisa é a quantidade de phishing hospedada do Brasil. Segundo o estudo, a maior parte permanece no ar até aproximadamente um dia depois da respectiva página ir para a web.
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