Informar é uma tarefa que exige grande responsabilidade e ética. Não que ser responsável e ético seja exclusivo dos profissionais de comunicação, muito pelo contrário, trabalhar com ética convém para todos os profissionais, mas, sobretudo para os profissionais da área de comunicação.
Independentemente se você trabalha em uma assessoria de imprensa ou em uma redação, a falta de responsabilidade e ética prejudica a imagem do profissional, da atividade que ele executa e também da empresa onde ele trabalha ou representa.
Abaixo, um exemplo ocorrido no programa de esportes ArenaSport, do canal Sport TV, em agosto de 2006. Naquele dia estava sendo comentada a atuação do goleiro Rogério Ceni, quando a jornalista Milly Lacombe feriu os princípios da responsabilidade jornalística, da ética, da apuração e atropela a Lei de imprensa, caindo no tão abominado “achismo” (Assistam os vídeos abaixo).
Parte 1
Parte 2
Esse exemplo serve para mostrar na prática o alcance e poder que nós como jornalistas temos ao expressar nossa opinião ou vincular nossa imagem a determinado assunto. É importante ser um diferencial no mercado? É ótimo ter um Furo de reportagem nas mãos? Sim, mas lembrando sempre das leis de imprensa, da integridade do próximo, da verdade, da apuração jornalística, e do comprometimento com o público e com a sociedade.
Após o programa, a comentarista foi processada por Ceni que ganhou a ação e obteve uma retratação pública da jornalista.
Um detalhe é importante, o debate ético não deve estar centrado apenas durante os anos na Academia. Ele deve permanecer conosco todos os dias e em todos os lugares. Ser ético é ter princípios, independentemente do empregador ou do veículo. Ser ético é uma maneira de encarar a vida.
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